domingo, 20 de julho de 2008

Corpo Digital

Um corpo sem órgãos, mas reanimado e estimulado por emoções cibernéticas, controlado por bytes e manietado por sistemas, propõe o diagrama de um corpo a vir, uma comunidade a vir um corpo digital. Sendo que a cada dia se torna o sonho e promessa de sonho digital; um corpo sem órgãos, sem pele mas prenhe de emoções cibernéticas.
Eu e o que têm sido os meus últimos dias, a tentar estudar Cibercultura, uma disciplina um pouco estranha, que se estranha, mas que nos deixa na esperança que se entranhe em nós. Chama-nos a um mundo real, que numa leitura diagonal se apresenta com algo completamente surreal. O Corpo Digital é um desses temas. A cada dia se fala mais de biotecnologia, de clonagem, de replicantes e de cyborgs, de hibridez, de pós-orgânico e de trans-humano e tantos outros termos que preciso de uma cábula para conseguir transcreve-los a todos, e que na verdade apenas demonstram que estamos sob a completa imersão das novas tecnologias.
Deixo duas visões, semelhantes, mas não iguais, de um futuro que a cada dia se torna menos utópico, e de forma bem mais agradável do que a ler um sem número de apontamentos, nos mostram os corpos digitais, corpos sem carne mas com alma.
O vídeo clip "All is full of love" de Bjork e uma campanha de Bruno Aveillan para a Philips. Ao contrário do vídeo clip de Bjork onde a acção se desenrola num lógica de iguais, na campanha da Philips à interacção é entre o robô e o humano, o que acrescenta algo de novo e muito provavelmente mais de encontro ao que muito em breve será uma realidade.
"All is full of love" produzido por Chris Cunningham
"Robot Skin" Campanha para a Philips de Bruno Aveillan

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