A Páscoa é tempo de os cristãos deixarem de comer carne à sexta, pagarem a "oferta" ao pároco da freguesia, pela sua entrega e trabalho VOLUNTÁRIO em prol da paróquia e dos seus paroquianos. É também altura de limpar a casa para receber o senhor pregado numa cruz, que se beija e se deixa mais uns quantos microrganismos para os que vêem a seguir. É tempo de redenção e paixão.
Foi este o tempo escolhido pela National Organization for Marriage, para lançar a sua campanha para proteger os direitos e a fé da união sagrada. São testemunhos de pessoas contra o casamento gay. No final da "pregação" pedem doações, uma oferta, para a organização continuar a divulgar os seus mandamentos (Não há dúvida que aprenderam bem a doutrina).
Ao contrário do que se possa pensar pelo que escrevi nos parágrafos anteriores, eu tive uma educação católica, da qual não me envergonho, mas da qual cada vez menos me orgulho. Pela arrogância, pela ostentação de um Papa que veste Prada, pela intolerância e persistência em ficar agarrada a dogmas interpretados da maneira que lhes dá mais jeito. A minha interpretação do "amai vos uns aos outros", não faz distinções de géneros, como por certo também não fez o Jesus que morreu na cruz, o mesmo Jesus que perdoou Maria Madalena, que nunca pediu "Ofertas" e não rezava missas por 10 intenções a 10euros cada uma (10x10=100...euros em menos de uma hora).
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